Mulheres na medicina: desafios, superação e reconhecimento

Mulheres na medicina

O caminho das mulheres na medicina é marcado por histórias de reconhecimento, destaque e superação. Desde os primeiros passos de pioneiras que desbravaram o campo médico, enfrentando preconceitos e limitações, até as líderes de hoje, que moldam o futuro da saúde com sua competência e empatia, a jornada é repleta de inspiração. 

Vamos celebrar as profissionais e conquistas femininas na medicina brasileira , iluminando as trajetórias de mulheres que não apenas alcançaram posições de liderança e inovação na área, mas também abriram caminhos para que outras pudessem seguir seus passos. Em uma época em que a igualdade de gênero ganha cada vez mais espaço na discussão pública, reconhecer e valorizar a contribuição feminina na medicina é fundamental para construir uma sociedade mais justa e uma profissão médica mais inclusiva e diversificada.

Quem foram algumas das primeiras mulheres na medicina e o que elas alcançaram?

Começaremos nossa jornada falando de Elizabeth Blackwell. Para responder quem foi a primeira médica do mundo: foi ela! Blackwell abriu caminho para todas nós. Americanas, nascida na Inglaterra, ela se tornou a primeira mulher a se formar em uma faculdade de medicina nos Estados Unidos, em 1849.

Avançando no tempo e chegando ao Brasil, encontramos Rita Lobato Velho Lopes. Generosa, foi a primeira mulher a se graduar em Medicina no Brasil. Não apenas uma pioneira na nossa medicina, Lopes também era politizada. Lutou com fervor para a criação de postos de saúde públicos.

E claro, não podemos esquecer de uma pioneira muito querida, Maria Augusta Generoso Estrela. Doutora, nascida no Rio de Janeiro, foi um exemplo a ser seguido por todas nós. Maria Augusta foi a primeira cirurgiã dentista mulher do Brasil. A dentista atuou por muitos anos na Santa Casa do Rio de Janeiro.

Essas mulheres heróicas foram pessoas importantes na área da saúde e desafiaram as percepções de gênero em suas épocas. Quebrou barreiras e pavimentou um caminho ainda em andamento.As histórias dessas mulheres notáveis mostram a resistência e o destemor que foram necessários para as mulheres penetrarem no campo da medicina, um setor tradicionalmente dominado por homens. Cada uma delas, à sua maneira, contribuiu para o empoderamento das mulheres na medicina.

Quais foram as realizações pioneiras de mulheres em pesquisa médica e academia?

A bioquímica tcheco-americana Gerty Theresa Cori foi uma força vital na medicina. Junto com seu marido, ela descobriu o ciclo de Cori, um processo no metabolismo de carboidratos. Foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina.

Na pediatria, Virginia Apgar deixou sua marca. Ela criou a escala de Apgar, um método rápido para avaliar a saúde de recém-nascidos. Isso mudou a forma como cuidamos dos pequenos.

Françoise Barré-Sinoussi, virologista francesa, é uma luz na luta contra o HIV. Ela faz parte da equipe que descobriu o vírus em 1983. Por seu trabalho, ela ganhou um Prêmio Nobel.

Nise da Silveira, psiquiatra brasileira, foi uma visionária em sua área. Ela se opôs a métodos violentos como o eletrochoque e a lobotomia. Em vez disso, Nise usou a terapia da arte para tratar seus pacientes.

Também houve mulheres marcantes na medicina acadêmica. Uma delas é Gertrude Elion, bioquímica americana. Ela ganhou o Prêmio Nobel por seus avanços no desenvolvimento de medicamentos. Entre eles, um tratamento para a leucemia.

Outros ícones incluem Margaret Chan da China. Ela foi a primeira mulher Diretora-Geral da Organização Mundial da Saúde. Sob sua liderança, a OMS teve vitórias contra doenças como a gripe H1N1.

As realizações dessas mulheres mostram o impacto feminino na medicina. Elas abriram caminhos e desafiaram normas em uma área dominada por homens. Elas são um exemplo para as futuras gerações de mulheres na medicina. A lição aqui é clara. As mulheres podem e devem ter um lugar na medicina, seja na pesquisa ou na academia.

Quais desafios e avanços as mulheres enfrentaram na medicina?

As mulheres sempre enfrentaram um caminho difícil para entrar no campo da medicina. O sexo feminino teve que lidar com barreiras de gênero, sexismo e até mesmo a falta de representação. Mas com resistência e força, as mulheres têm progredido na medicina.

Mesmo sendo mais da metade da população, as mulheres ainda são uma minoria na medicina. Porém, segundo o Ministério da Saúde, em 2024, a medicina no Brasil terá mais mulheres do que homens, uma mudança grande considerando a história. Mas isso não significa que tudo será fácil. Muitas vezes, as mulheres médicas enfrentam o que é chamado de “piso pegajoso”, um termo usado para descrever a discriminação que impede as mulheres de avançar em suas carreiras.

Mulheres na medicina Unime
A presença das mulheres na medicina é fundamental para a sociedade, desde o acompanhamento aos pacientes até a gestão de iniciativas e instituições, assim como na liderança de pesquisas cientificas.

Por outro lado, as mulheres também fizeram grandes conquistas na medicina. Desde o final do século XIX, quando as primeiras mulheres entraram nas escolas de medicina, o progresso tem sido constante com o número cada vez maior de mulheres ocupando cargos de liderança. A mulher brasileira conquistou seu espaço na medicina, mostrando toda a sua habilidade e dedicação. Um exemplo disso é a médica Dra. Nise da Silveira, sua contribuição para a psiquiatria mudou o tratamento dos pacientes psiquiátricos no Brasil.

As mulheres têm desempenhado um papel importante na prática clínica também. Com sua atitude empática e abordagem atenta, elas têm promovido o cuidado centrado no paciente e conquistado cada vez mais a preferência. Uma médica que se destaca na sociedade brasileira é a obstetra Dra. Adriana Melo, sendo a primeira a estabelecer a relação entre o Zika Vírus e a microcefalia, o que contribuiu de forma significativa para a saúde pública brasileira.

Reconhecimento no presente para um futuro brilhante

É inegável o progresso que a determinação e perseverança das mulheres comprometidas com a medicina trouxe para a humanidade. O futuro promete mais mudanças positivas e a esperança é que haja igualdade de oportunidades para todos na medicina, independente do gênero. Agora, mais do que nunca, as mulheres estão desempenhando uma parte integral na saúde e bem-estar da sociedade. E que esse caminho de conquista, evolução e representatividade se expanda para permitir e incentivar que mais mulheres tenham acesso à formação de qualidade para seguirem mais uma carreira brilhante na medicina.

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